Jerivá
Syagrus romanzoffiana
Família: Arecaceae
Nativa do Brasil
Botânica: Conhecido como coqueiro ou Jerivá, é a palmeira mais popular do país, podendo ser vista em quase todos os ambientes e ecossistemas, de fácil adaptação e responde positivamente para transplantes. Muito utilizada no paisagismo e arborização urbana.
No interior é comum encontrar crianças brincando com a “canoinha”, que é uma proteção lenhosa da inflorescência.
O fruto é muito apreciado pela fauna e também pela criançada, que além de degustar a polpa espessa e fibrosa, vira brincadeira a quebra dos coquinhos até alcançar as suas amêndoas, que são ricas em proteína e cálcio.
Na medicina popular, o chá da casca e da flor é usado no combate ao amarelão, problemas renais e diarreias. A casca e o suco do coquinho têm propriedades vermífugas. A amêndoa auxilia na diminuição dos efeitos da osteoporose, artrite e reumatismo.
O plantio desta espécie também é indicado para a produção de palmito que é de excelente textura e sabor quando jovem.
Espécie arbórea, terrícola, com um caule elegante, solitário e liso, com ate 15 metros de altura. As folhas são longas, arqueadas, pendentes, pinadas e plumosas com numerosos folíolos. O fruto é carnoso, com cor amarela ou alaranjada, de formato globoso a ovóide, sua polpa é fibrosa, mas bastante suculenta e doce.
Frutifica no verão, e cada fruto apresenta uma única semente, que lembram pequenos cocos, que também são comestíveis apresentando um sabor amendoado, e uma alta germinação, cerca de três a seis meses. Esta espécie também produz palmito. As inflorescências por sua vez surgem o ano todo, em grandes cachos pendentes, ramificados, com pequenas flores de cor amarelo creme.
É utilizada para paisagismo ornamental e também para fazer reflorestamentos em áreas degradadas, preservação permanente, plantios mistos. Já sua madeira é muito usada nas construções rurais como por exemplo o madeiramento de telhados.